Lendas Brasileiras: Capítulo IV

O BOTO ROSA

Na mitologia Amazônica, encontramos o Boto Rosa, que tem o poder de emergir das águas do rio a noite, e se transformar num belo homem, para seduzir as mulheres que se sentem atraídas pelo seu estranho fascínio. Apresenta-se sempre de terno rosa ou branco e traz um chapéu também rosa ou branco para ocultar os orifícios que estão em sua cabeça e pelos quais respira. A lenda do boto rosa está ligada aos ribeirinhos, às festas juninas, aos bailes caseiros e populares, quando então, todos se encontram para as festividades e as moças colocam seus trajes mais bonitos, se enfeitam e aproveitam para namorar, enquanto seus pais conversam distraídos e alheios a tudo. Nessas noites, geralmente de luar, o Boto aparece em forma de um homem alto, bonito, com um chapelão na cabeça. Gentil e cavalheiro, todas as moças ficam encantadas e se deixam levar por sua beleza. E ele então, escolhe a mais bonita e a leva para a praia ou a beira do rio.
E ali, tece e acontece. E amor vinga de uma maneira, simples e direta, mas cheia de encanto e magia. Só que depois, some e nunca mais é visto pelas redondezas e a garota carrega no ventre o fruto de uma noite de encantamento, no entanto mostrar-se arrependida do ato consumado.
Dizem que, geralmente nasce um menino, o filho do Boto. O boto rosa é uma espécie de sereia, que tem sua forma natural somente revelada na água em forma de boto, ele se transforma em um homem e qualquer mulher que o vê se sente irresistível a ele, um estuprador serial, ao contrario da lenda ele normalmente ao ver que a mulher esta grávida retorna e a leva ao mar aonde ela morre afogada e o novo boto nasce e se torna como o pai, se no nascimento não for levado ele se torna um humano comum, ele pode ser morto com uma estaca no coração ou quando estiver na forma de boto o que torna ele totalmente vulnerável.

Postar um comentário

Anterior Próxima

نموذج الاتصال