As lâmias eram seres imaginados pelos gregos como mulheres belas e fantasmagóricas, que devoravam crianças ou que, com artifícios sensuais, atraíam os jovens a seus leitos para devorá-los ou sugar-lhes o sangue.
Presume-se que podiam tomar forma humana, mas supunha-se que, ao atingir seu objetivo, retornavam à sua forma verdadeira de mulher-serpente, ou de uma besta quadrúpede e feroz.
Na Alta Idade Média, o termo lâmia referia-se a espíritos que voavam a noite, do folclore popular. Depois de 1450, as lâmias começaram a aparecer em tratados inquisitoriais de feitiçaria, referindo-se a feiticeiras. Alguns deles derivavam erradamente seu nome do latim laniare ("lanhar"), porque as bruxas, segundo os autores, devoravam carne humana.
Lâmia foi originalmente uma rainha da Líbia, filha de Poseidon e Líbia, com quem Zeus teve relações. Hera, enciumada, a transformou em monstro e matou a seus filhos (exceto Cila e Aquileu, segundo algumas versões) e a condenou a não poder fechar os olhos de forma que sempre estivesse obsedada pela imagem dos filhos mortos. Zeus amenizou seu sofrimento dando-lhe o poder da profecia e a capacidade de tirar e pôr os olhos quando quisesse descansar, mas Lâmia invejava as outras mães e devorava seus filhos.
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